Efeitos da contaminação por mercúrio na absorção de nutrientes essenciais para o desenvolvimento físico em atletas juvenis
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v67.115114Palavras-chave:
Nutrição do adolescente, poluição ambiental, mercúrio, micronutrientes, mineraçãoResumo
Introdução: A contaminação por mercúrio representa uma ameaça crescente para a saúde pública, especialmente nas áreas onde a actividade mineira é realizada sem controlos ambientais. A sua bioacumulação afeta as funções neurológicas, imunológicas e nutricionais, particularmente em populações vulneráveis, como os adolescentes.
Objectivo: O objectivo desta investigação foi analisar a relação entre a exposição ao mercúrio e os níveis de micronutrientes essenciais em atletas adolescentes das províncias de Esmeraldas e Napo, Equador.
Metodologia: Foi utilizado um desenho quantitativo, correlacional e não experimental. A amostra foi constituída por 120 adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos. Foram conduzidas análises laboratoriais para medir os níveis de mercúrio e micronutrientes, e foi aplicada a regressão linear para avaliar as relações das variáveis.
Resultados: Os resultados indicaram uma relação inversa significativa entre os níveis de mercúrio e os micronutrientes ferro, cálcio, zinco, magnésio e vitamina D. Foram encontrados níveis mais elevados de mercúrio nos adolescentes de Esmeraldas e nas mulheres, com diferenças estatisticamente significativas.
Discussão: Os resultados são consistentes com estudos anteriores que alertam para os riscos da exposição ao mercúrio em áreas mineiras e reforçam as evidências dos seus efeitos na saúde nutricional dos adolescentes. Investigação realizada por Gualapuro et al. (2024) e Galarza et al. (2023) corrobora estes resultados.
Conclusões: Conclui-se que a exposição ao mercúrio afeta negativamente o estado nutricional dos atletas adolescentes, sendo recomendada a implementação de medidas de controlo ambiental e programas nutricionais preventivos., ou citações bibliográficas.
Referências
Aguirre, V., y Davila, D. (2021). Contaminación ambiental por mercurio y la salud fisiológica y psicoló-gica del poblador de Huepetuhe -Madre de Dios-2019. Ciencia Latina Revista Científica Multidis-ciplinar, 5(6), 11435-11456. https://doi.org/10.37811/cl_rcm.v5i6.1178
Brito, M., Méndez, P., Alvarado, R., y Cazorla, X. (2022). Evaluación de la contaminación por metales pesados del Río Cuchipamba, Morona Santiago. Polo del Conocimiento, 7(7), 1987-2013. DOI: 10.23857/pc.v7i7
Calderón, M., Carpio, N., y Galarza, W. (2023). Metales Pesados Cd, Pb y Hg: Una Problemática de Salud Pública en el Contexto de las Relaciones Internacionales e importancia de la academia en su mi-tigación. MQRInvestigar, 7(3), 2545-2578. https://doi.org/10.56048/MQR20225.7.3.2023.2545-2578
Cavagnari, B., Favieri, A., Zonis, L., Guajardo, V., Gerardi, A., Fisberg, M., y Kovalskys, I. (2021). Inadecua-ción de micronutrientes en adolescentes y adultos argentinos de población urbana. Resultados del estudio latinoamericano de nutrición y salud (ELANS). Actualización en Nutrición, 22(3), 71-79. https://docs.bvsalud.org/biblioref/2023/03/1416828/rsan_22_3_71-a-79.pdf
Creswell, J, y Creswell, J. (2020). Research design: Qualitative, quantitative, and mixed methods ap-proaches (5th ed.). SAGE Publications.
EPA. (2022). Method 245.1: Determination of mercury in water by cold vapor atomic absorption spec-trometry. Environmental Protection Agency. https://www.epa.gov
Galarza, E., Molatlet, G., Rico, A., Cabrera, M., Pinos, V., Pérez, A., y Capparelli, M. (2023). Human health risk assessment of metals and metalloids in mining areas of the Northeast Andean foothills of the Ecuadorian Amazon. Integrated Environmental Assessment and Management, 19(3), 706–716, https://doi.org/10.1002/ieam.4698
González, M.; Gómez, J.; Valtueña, J.; Ortiz, J.; y Meléndez, A. The "healthy lifestyle guide pyramid" for children and adolescents. Nutrición Hospitalaria, 23(2), 159-168. https://www.redalyc.org/pdf/3092/309226725012.pdf
Grandjean, P., y Landrigan, P. (2014). Neurobehavioral effects of developmental toxicity. The Lancet Neurology, 13(3). doi: 10.1016/S1474-4422(13)70278-3.
Gualapuro, A., et al. (2024). Risks to Human Health from Mercury in Gold Mining in the Coastal Region of Ecuador. Toxics, 12(5), 323. https://doi.org/10.3390/toxics12050323
Hernández, R., Mendoza, C., y Baptista, P. (2014). Metodología de la investigación: Las rutas cuantitati-va, cualitativa y mixta (7.ª ed.). McGraw-Hill.
ISAK (International Society for the Advancement of Kinanthropometry). (2021). ISAK manual of an-thropometric assessment. ISAK Publications.
López, C., Velásquez, N., Mejía, J., y Mesa, C. (2022). Impacto medioambiental y socioeconómico en la salud generado por la minería artesanal del oro en Colombia. Revista Salud Uninorte, 38(2), 608-627. Epub May 24, 2023.https://doi.org/10.14482/sun.38.2.331.76
López, R., y Chamizo, H. (2023). Exposición a la contaminación antropogénica por mercurio y sus efec-tos en la salud. Revista de Ciencias Ambientales, 57(2). https://dx.doi.org/10.15359/rca.57-2.12
MAATE. (2022). Informe Nacional sobre Emisiones de Mercurio. Quito, Ecuador.
Magdaniel, A. (2025). Evaluación de exposición a plomo y mercurio de la población infantil y adoles-cente colombiana entre 2014 a 2024: revisión de alcance. [Tesis de Maestría, Universidad del Rosario] https://repository.urosario.edu.co/server/api/core/bitstreams/d34c6694-4e94-46af-9922-897977a4475d/content
Marrugo, J., Paternina, R., y Marrugo, S. (2022). Mercurio en la MAPE: Evaluación internacional de ex-periencias y lecciones aprendidas en la gestión de la contaminación por mercurio en la MAPE. Fondo Editorial Universidad de Córdoba
Ministerio del Deporte del Ecuador. (2023). Registro de programas deportivos por provincia. Dirección Zonal 2.
Organización Mundial de la Salud y Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Ali-mentación (OMS/FAO). (2004). Vitamin and Mineral Requirements in Human Nutrition (2.ª ed.). Ginebra: OMS.
Oviedo, R., Moína, E., Naranjo, E., y Barcos, M. (2017). Contaminación por metales pesados en el sur del Ecuador asociada a la actividad minera. Revista Bionatura, 2(4), 437-441. DOI:10.21931/RB/2017.02.04.5
Passarelli, I., et al. (2024). Hg Pollution in Groundwater of Andean Region of Ecuador and Human Health Risk Assessment. Resources, 13(6), 84. https://doi.org/10.3390/resources13060084
Quincho, J. (2021). Estimando el impacto del canon minero en educación y salud: Evidencia en las re-giones mineras del Perú. [Tesis de Maestría, Universidad del Centro del Perú] Recuperado de: https://repositorio.uncp.edu.pe/bitstream/handle/20.500.12894/7344/T010_42862305_M.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Thomas, S., Wahyuwibowo, J., y Azka, A. (2020). Mercury and its effect on human health: a review of the literatura. International Journal of Public Health Science (IJPHS), 9(2), 103-114. DOI:10.11591/ijphs.v9i2.20416
UNEP. (2023). Global Mercury Assessment. United Nations Environment Programme. Recuperado de: https://www.unep.org/topics/chemicals-and-pollution-action/pollution-and-health/heavy-metals/mercury/global-mercury-2
Wu, Y., et al. (2024). The Toxicity of Mercury and Its Chemical Compounds: Molecular Mechanisms and Environmental and Human Health Implications: A Comprehensive Review. ACS Omega, 9(5). https://pubs.acs.org/doi/full/10.1021/acsomega.3c07047
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Herminia Johanna Morales Murillo, Annie Elizabeth Orellana Zapata, Rafael Noberto Calle Chumo, Daniel Oswaldo Cabrera Casillas, José Ricardo Ochoa Loor

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e assegurar a revista o direito de ser a primeira publicação da obra como licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite que outros para compartilhar o trabalho com o crédito de autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos adicionais separados para a distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, a um repositório institucional, ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- É permitido e os autores são incentivados a divulgar o seu trabalho por via electrónica (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site), antes e durante o processo de envio, pois pode gerar alterações produtivas, bem como a uma intimação mais Cedo e mais do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) (em Inglês).
Esta revista é a "política de acesso aberto" de Boai (1), apoiando os direitos dos usuários de "ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou link para os textos completos dos artigos". (1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess