Escuelas de Fútbol: panorama epistemológico y profesional del profesorado de Iniciación Deportiva
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v67.112358Palabras clave:
Enseñanza, epistemología de la práctica, fútbol, iniciación deportiva, pedagogía del deporte;Resumen
Introducción: Las escuelas de fútbol – también llamadas “escolinhas” – son productos del movimiento deportivo, con un sentido militar (predominante en la Educación Física en las décadas de 1960 y 1970) para formalizar la sistematización de la “producción” de atletas.
Objetivo: obtener una visión de cómo los profesores de fútbol, insertados en el contexto de la Iniciación Deportiva, perciben sus raíces epistemológicas.
Metodología: 277 profesores de fútbol brasileño respondieron el cuestionario epistemológico elaborado por Silva; Leonardo y Scaglia (2021).
Resultados: Hubo mayor identificación entre los profesionales con afirmaciones asociadas a la teoría interaccionista del conocimiento, en relación a las teorías innatistas y empiristas del conocimiento. Además, la gran mayoría de los docentes de las escuelas de fútbol tienen menos de cuatro años de experiencia profesional y no aspiran a estar en el contexto de la Iniciación Deportiva.
Discusión: Las escuelas de fútbol, así como los docentes que trabajan en este contexto, pueden cuestionar la interpretación de que serían “centros de excelencia”, el lugar ideal para el florecimiento del talento de niños y niñas, que a partir de un don (don divino y herencia genética) se convertirían, por la mirada clínica de los “expertos”, una reproducción técnica del empirismo, en talento – basado en la corrección de “vicios”.
Conclusión: Aunque los participantes del estudio se identificaron fuertemente con los principios interaccionistas, no es posible ignorar la presencia de creencias empiristas e innatistas – y la influencia del paradigma científico tradicional – en la composición de su conocimiento profesional.
Referencias
Bach, P. C. T., & Lovisolo, H. R. (2010). Escolas de futebol e a construção do estilo nacional. Corpus et Scientia, 6(2).
Bento, R. R. (2021). Escolas de futebol: projeto social, futebol e dimensões dos conteúdos. Esporte e Sociedade, (11).
Borges Novais, M. C., & Mourão, L. (2020). As treinadoras do futebol de mulheres no Brasil: desafios, estratégias e resistências. In M. Z. Martins & I. Wenetz (Orgs.), Futebol de mulheres no Brasil: desafios para as políticas públicas (pp. 101-115). CRV.
Borges Novais, M. C., Mourão, L., Souza Júnior, O. M., Monteiro, I. C., & Pires, B. A. B. (2021). Treinadoras e auxiliares do futebol de mulheres no Brasil: subversão e resistência na liderança esportiva. Movimento, 27, e27023. https://doi.org/10.22456/1982-8918.106782
Capra, F. (2012). O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. Cultrix.
Charlot, B. (2008). O professor na sociedade contemporânea: um trabalhador da contradição. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, 17(30), 17-31.
CONMEBOL, Confederación Sudamericana de Futbol. (2019). Manual Orientador, Evolución. Luque.
Damo, A. S. (2007). Do dom à profissão: a formação de futebolistas no Brasil e na França. Hucitec.
De Mattos Dantas, M. (2022). Jogadores-peça, jogadores-produto e jogadores-empresa: elementos para a compreensão de diferenças geracionais nas categorias de base de futebol. Desenvolvimento Social, 28(1), 84–103.
Dias, C., Pires Magalhães, M. de F., Castilho, C. T., Parolini, P. L., & Lima, M. R. de M. (2024). O mercado das escolinhas de futebol em Belo Horizonte. Movimento, 30, e30002. https://doi.org/10.22456/1982-8918.131964
Fabiani, D. J. F., Silva, L. F. N, Góes Júnior, A. L., Lima Júnior, J. B. G. & Scaglia, A. J. (2021). Brincar na pandemia: implicações para a Educação Física a partir do inventário da cultura lúdica Educación Física y Ciencia, 23(4), e197, 1-16.
Ferreira, H. J., do Carmo Salles, J. G., Mourão, L., & Moreno, A. (2013). A baixa representatividade de mulheres como técnicas esportivas no Brasil. Movimento, 19(3), 103-124.
Ferreira, H. J., do Carmo Salles, J. G., & Mourão, L. (2015). Inserção e permanência de mulheres como treinadoras esportivas no Brasil. Revista da Educação Física, 26(1), 21-29.
Fischer, T. G., Sandoval, G. O., Silva, L. F. N., & Scaglia, A. S. (2024). A pedagogia da rua ainda existe? Investigando a cultura lúdica de jogadores(as) profissionais de futebol nascidos a partir dos anos 2000. Movimento, 30, e30022. https://doi.org/xx.xxxx/movimento.v30.e30022
Florenzano, J. P. (1998). Afonsinho e Edmundo: a rebeldia no futebol brasileiro. Musa.
Franco, M. A. S. (2008). A pedagogia como ciência da educação. In M. A. S. Franco (Org.), Pedagogia como ciência da educação (2ª ed., pp. 71-108). Cortez.
Freire, J. B. S. (2011). Pedagogia do futebol. (3ª ed.). Autores Associados.
Freire, P. (2019). Educação como prática de liberdade. (45ª ed.) Paz e Terra.
Gaspar, M. A., Morais, D. M. G., Júnior, A. C. V., & Debia, C. A. (2014). Marketing esportivo: um estudo das ações praticadas por grandes clubes de futebol do Brasil. Podium Sport, Leisure and Tourism Review, 3(1), 12-28.
Ghidetti, F. F. (2020). Pedagogia do esporte e educação física: a convergência na busca da autonomia em relação aos significados culturais do esporte. Movimento, 26034-26049. https://doi.org/10.22456/1982-8918.96529
Godoy, L. B., Silva, L. F. N., Fabiani, D. J. F. & Scaglia, A. J. (2021). Reflexões sobre o brincar na sociedade contemporânea. Ludicamente, 10(20), 1-12.
Godoy, L. B., & Scaglia, A. J. (2024). Os afetos provenientes do jogar: o devir jogador-artista por meio da experiência. Fair Play, Revista de Filosofia, Ética y Derecho del Deporte, 26, 32-52.
Goellner, S. V., & Cabral, J. (2022). As pioneiras do futebol pedem passagem: conhecer para reconhecer. Ludopédio.
González, B. (2023). “O lixo vai falar e numa boa”. In O. M. Souza Júnior, R. S. Carvalho & D. Prado (Orgs.), Do futebol moderno aos futebóis transmodernos. EdUFSCAR, (pp. 273-292).
Huberman, M. (1995). O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. Porto Editora, p. pp. 31-62).
Leonardo, L., & Scaglia, A. J. (2022a). Temos que devolver o jogo ao(à) jogador(a): as dimensões éticas e morais da pedagogia dos esportes coletivos a partir de abordagens baseadas no jogo. Movimento, 28, e28040. https://doi.org/xx.xxxx/movimento.v28.e28040
Leonardo, L., & Scaglia, A. J. (2022b). Esportividade, jogabilidade e trapaça: tensões ao valor da regra e suas implicações à Pedagogia do Esporte na gestão do treino e da competição na infância. Fair Play: Revista de Filosofía, Ética y Derecho del deporte, 22. 45-74.
Loureiro, F. R. N. L. (2008). Escolas de futebol: que preocupações? (Dissertação de Licenciatura em desporto e educação física, Universidade do Porto, Faculdade de Desporto).
Nogueira Silva, L. F. (2020). A epistemologia do professor: questões didático-metodológicas no ensino da educação física (Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física). Repositório UNICAMP.
Oliveira, I. A. (2016). Epistemologia e educação: bases conceituais e racionalidades histórias e científicas. Vozes.
Aparecido de Oliveira, E., Alves de Lima, L., Collet, C., & Silva Reverdito, R. (2024). Currículo de formación para jóvenes futbolistas: aportes de especialistas en la materia (Training curriculum for young football players: contributions from experts in the field). Retos, 52, 657–665. https://doi.org/10.47197/retos.v52.101480
Paula Rodrigues, A. L., Neto, A. A. S., Marques, S. M. F., & Balzano, O. N. (2016). A formação de jovens atletas nas escolinhas de futebol em Fortaleza-CE. RBFF-Revista Brasileira de Futsal e Futebol, 8(31), 340-347.
Pazzin, T. R. B. (2014). Escolas de futebol: uma pesquisa sobre a formação dos treinadores e metodolo-gia utilizada nas escolas de futebol de cidades do litoral norte do Rio Grande do Sul. RBFF-Revista Brasileira de Futsal e Futebol, 6(22), 271-277.
Pereira, A. K. R., Galatti, L. R., Thiengo, C. R., & Rodrigues, H. A. (2024). A identidade profissional de treinadores de escolas de futebol: entre o sonho e a insatisfação. Movimento, 30, e30024. https://doi.org/xx.xxxx/movimento.v30.e30024
Pimenta, S. G. (2023). Didática Multidimensional Crítico-Emancipatória: princípios epistemológicos a uma práxis docente transformadora. In A. M. Longarezi, S. G. Pimenta, & R. V. Puentes (Orgs.), Didática Crítica no Brasil (pp. 279-318). Cortez.
Platvoet, S. W. J., Van Heuveln, G., Van Dijk, J., Stevens, T. & De Niet, M. (2023). An early start at a professional soccer academy is no prerequisite for world cup soccer participation. Frontiers in Sports and Active Living, 5, 1283003. https://doi.org/10.3389/fspor.2023.1283003
Reverdito, R. S., Scaglia, A. J., & Paes, R. R. (2009). Pedagogia do esporte: panorama e análise conceitual das principais abordagens. Motriz, 15(3), 600-610.
Sandoval, G. O., Silva, L. F. N., & Scaglia, A. J. (2022). A autonomia no ensino do futebol sob a perspectiva de treinadores e treinadoras. Corpoconsciência, 26(2), 134-148. https://doi.org/xx.xxxx/corpoconsciencia.v26i2.134148
Sandoval, G. O., Godoy, L. B., & Scaglia, A. J. (2023). O jogador-de-desempenho joga o futebol-obsceno: o futebol na sociedade de Byung-Chul Han. Esporte e Sociedade, 16(38), 1-23.
Santana, W. C. de. (2008). Futsal: apontamentos pedagógicos na Iniciação e na Especialização. Autores Associados.
Santos, M. B., & Ferreira, L. A. (2024). A mulher treinadora só ganha o respeito quando prova que é boa: narrativas do presente e perspectivas de futuro. Corpoconsciência, e17207-e17207, 1-14.
Scaglia, A. J. (1999). O futebol que se aprende e o futebol que se ensina (Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física). Repositório UNICAMP.
Scaglia, A. J. (2014). Pedagogia do futebol: construindo um currículo de formação para iniciação ao futebol em escolinhas. In: Toledo, E., Nista-Picollo, V. (Orgs.) Abordagens pedagógicas do esporte: Modalidades convencionais e não convencionais (pp. 16-67). Papirus.
Scaglia, A. J., Reverdito, R. S., Santos, M. V. R., & Galatti, L. R. (2015). O processo organizacional sistêmico, a pedagogia do jogo e a complexidade estrutural dos jogos esportivos coletivos: uma revisão conceitual. In K. L. M. Lemos, P. J. Greco, & J. C. P. Morales (Orgs.), 5CIJD (Vol. 1, pp. 43-61). Casa da Educação Física.
Scaglia, A. J., Costa, V. H. S., Bosco Júnior, J., Misuta, M. S., & Machado, J. C. (2021a). Posibilidades y potencialidades técnico-tácticas en diferentes juegos de pelota tradicionales que se juegan con los pies (Technical-tactics possibilities and potentialities in different traditional ball games played with feet). Retos, 39, 312–317. https://doi.org/10.47197/retos.v0i39.79350
Scaglia, A. J., Silva, L. F. N., Lima Júnior, J. B. G., Góes Júnior, A. L., & Machado, J. C. P. B. (2021b). Pedagogia do Jogo: bases conceituais e epistemológicas. In E. I. Silva & P. A. Silva (Orgs.), A cultura e a pedagogia da rua nas aulas de Educação Física escolar: implicações para prática docente (pp. 37-73). Alexa Cultural.
Silva, L. F. N., Cortez, C. M., & Scaglia, A. J. (2021). Iniciação esportiva: perspectiva de alunos, pais e professores quanto às escolinhas de futebol. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 35(4), 231-228. https://doi.org/xx.xxxx/rbefd.v35i4.231228
Silva, L. F. N., Leonardo, L., & Scaglia, A. J. (2021). Epistemologia da prática pedagógica na Educação Física e esporte: mapeamento a partir de um instrumento metodológico. Lecturas: Educación Física y Deportes, 25(274), 145-163.
Silva, L. F. N., Thiengo, C. R., & Scaglia, A. J. (2022). Epistemes, pedagogias, didáticas e métodos no ensino e treinamento do futebol. In J. W. Santos (Org.), Seminários: ciência & futebol. CRV.
Silva Filho, J. R., & De Araújo, W. C. (2019). Iniciação esportiva em futebol no desenvolvimento do sistema psicomotor de crianças: pesquisa em escolinha de futebol do IESP Faculdades. Diálogos em Saúde, 2(1), 82-97.
Souza, J. C. C. (2001). A transformação do futebol brasileiro: avanços e recuos na sua modernização e repercussões nas categorias de base. (Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Faculdade de Educação Física). Repositório UFSC.
Solder, P. A., de Menezes, G. B., Yoshida, G. M. V., & Moreira, M. D. S. G. (2010). Escolinhas de futebol. RBFF-Revista Brasileira de Futsal e Futebol, 2(6), 135-145.
Spaggiari, E. (2009). Tem que ter categoria: construção do saber futebolístico (Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas).
Schön, D. A. (2000). Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Artes Médicas.
Tardif, M. (2013). A profissionalização do ensino passados trinta anos: dois passos para a frente, três para trás. Educação & Sociedade, 34(123), 551-571. Tardif, M. (2013). A profissionalização do ensino passados trinta anos: dois passos para a frente, três para trás. Educação & Sociedade, 34(123), 551-571.
Tardif, M. (2014). Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. In M. Tardif (Org.), Saberes docentes e formação profissional (17ª ed., pp. 245-276). Vozes.
Thiengo, C. R & Scaglia, A. J. (2020). O futebol e os futebolistas do futuro: análise do currículo presente na formação de futebolistas de alto rendimento a partir de um estudo de caso. Brasília: Trampolim; Ministério da Cidadania.
Toledo, L. H. (2002). Lógicas no futebol. Hucitec.
Valentin, R. B., & Coelho, M. (2005). Sobre as escolinhas de futebol: processo civilizador e práticas pedagógicas. Motriz: Revista de Educação Física, 11(3), 185-197.
Viana, R. O. M., Góes Júnior, A.,, Lima Júnior, J. B. G., Krahenbuhl, T. ., Leonardo, L., Scaglia, A. J., & Machado, J. C. B. P. M. (2024). Análisis del comportamiento verbal de entrenadores de fútbol en competición base (Analysis of coaches’ behavior in soccer youth competition). Retos, 58, 344–351. https://doi.org/10.47197/retos.v58.102895
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Luís Felipe Nogueira Silva, Thomas Guido Fischer, Rodrigo Baldi Gonçalves, Gabriel Ribeiro Sais, Alcides José Scaglia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se anima a los autores a difundir sus trabajos electrónicamente (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su propio sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como a una citación más temprana y mayor de los trabajos publicados (Véase The Effect of Open Access) (en inglés).
Esta revista sigue la "open access policy" de BOAI (1), apoyando los derechos de los usuarios a "leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar o enlazar los textos completos de los artículos".
(1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess