Promover o desenvolvimento holístico: o papel da brincadeira em programas de educação física e recreação para crianças com PEA

Autores

  • Rossemary Catalina Montiel Arreaga Universidad Estatal de Milagro
  • Cruz Culque-Nuñez Universidad Estatal de Milagro (Ecuador)
  • Keila Zurita-Espinoza
  • Ruth Baidal Tircio

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v68.116450

Palavras-chave:

Autismo, educação física inclusiva, desenvolvimento integral, brincadeira, recreação.

Resumo

Introdução: A brincadeira tem-se afirmado como uma ferramenta pedagógica fundamental em programas de educação física e recreação, sobretudo em contextos inclusivos para crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA).
Objectivo: Este estudo teve como objectivo analisar o papel da brincadeira em programas dirigidos a crianças com PEA, de forma a identificar estratégias que apoiem o seu desenvolvimento holístico e a sua participação inclusiva em ambientes escolares e comunitários.
Metodologia: O estudo foi realizado no cantão de Milagro, Equador, utilizando uma abordagem de métodos mistos. Na fase quantitativa foi aplicado um questionário estruturado a professores e especialistas; na fase qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas a familiares, terapeutas e educadores. A estatística descritiva e a correlação de Spearman foram utilizadas para a análise quantitativa dos dados com o SPSS v25, enquanto a codificação aberta e axial com o Atlas.ti 9 foi aplicada aos dados qualitativos.
Resultados: Foi encontrada uma associação positiva entre a implementação de estratégias de brincadeira adaptadas e melhorias nas dimensões motora, emocional e social das crianças participantes. As entrevistas revelaram temas recorrentes, como o planeamento inclusivo, a utilização de suportes visuais e a mediação emocional como facilitadores-chave da brincadeira.
Discussão: Os resultados estão em linha com pesquisas anteriores que enfatizam o valor da brincadeira como estratégia de inclusão, particularmente quando adaptada às necessidades específicas das crianças com PEA.
Conclusões: Conclui-se que os programas baseados no jogo, intencionalmente concebidos com uma abordagem inclusiva, podem contribuir para o desenvolvimento integral das crianças com PEA e melhorar a prática educativa contemporânea.

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Publicado

2025-06-21

Como Citar

Montiel Arreaga, R. C., Culque Nuñez, C. A., Zurita Espinoza, K. J., & Baidal Tircio, R. A. (2025). Promover o desenvolvimento holístico: o papel da brincadeira em programas de educação física e recreação para crianças com PEA. Retos, 68, 1710–1720. https://doi.org/10.47197/retos.v68.116450

Edição

Secção

Artigos de caráter científico: trabalhos de pesquisas básicas e/ou aplicadas.

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